Os dados mais recentes revelam um cenário preocupante: a maioria das vítimas são meninas, com predominância de pretas e pardas, seguidas por brancas, indígenas e amarelas. Muitos agressores são familiares, amigos ou ex-parceiros, e grande parte da violência ocorre dentro da própria casa, evidenciando o risco no ambiente familiar.
O estupro de vulnerável ocorre com frequência alarmante, chegando a múltiplos casos por minuto. Esses números reforçam a necessidade urgente de políticas públicas eficazes, campanhas de prevenção e maior conscientização sobre a subnotificação desses crimes, especialmente entre meninas negras e pardas, que ainda enfrentam barreiras para denunciar.
Fontes: 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), 2023; Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil (UNICEF), 2024; Ministério da Saúde, 2023.